terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A Loja dos Suicidas

     Primeiro, como eu peguei esse livro para ler: minha irmã assistiu o filme do livro e disse que eu adoraria e deveria ver; na praia com uma amiga, ficamos sabendo de uma venda de livros por apenas R$ 5,00, lá, encontrei esse livro, e resolvi levar para minha irmã... Mas, como de costume, dei uma olhada na resenha atrás e me interessei. Quando vi estava lendo o livro com um imenso prazer. E agora ele é MEU!, mas ela pode ler emprestado se quiser!...
    O livro foi escrito por Jean Teulé, e consegui perceber que o livro é francês e (awwnn) distópico, mas nada disso é muito explícito, principalmente para olhos tão fracos para captar os significados como os meus.
   

   "Sua vida foi um fracasso? Conosco, sua morte será um sucesso!"


    O livro conta a história de uma loja que é especializada em fornecer os suicídios mais adequados aos seus clientes, que, diferentemente dos outros estabelecimentos, nunca mais voltam a loja depois de partirem da mesma.
     A loja pertence à Família Tuvache, Mishima, o marido, Lucrèce, a mulher, Marilyn, a filha, Vincent, o filho, e Alan, o caçula. Todos, com exceção de Alan, são eternamente tristes, deprimidos e cabisbaixos. O Sr. Tuvache herdou a loja e sua mulher o ajuda a cuidar da loja e a educar os filhos. Vincent é anoréxico e sofre com terríveis enxaquecas. Assim como Vincent Van Gogh, Vincent é o artista da família. Marilyn está sempre reclamando que é feia e inútil, diferentemente daquela em que foi homenageada, Marilyn Monroe. Alan, logo nos primeiros dias, já mostrava sinal de que era diferente de todos, pois estava sempre a sorrir.
    No começo, todos realmente detestam Alan. Ele está sempre sorrindo e conforme vai crescendo, começa a espantar a clientela, além de "infectar" seus irmãos com sua felicidade fora de hora. O mundo está horrível. Anos e séculos a nossa frente, a loja é algo comum naqueles dias, a chuva é sempre ácida e morte e guerra e suicídios são notícias recorrentes no rádio. Alan parece ser o único que percebe alguma coisa boa em toda coisa ruim.
    Com o decorrer do livro, a família vai amolecendo, e logo todos estão mudando os velhos hábitos de vender cordas e maças envenenadas para suicídio para máscaras engraçadas e panquecas deliciosas.
    No fim, não vou contar spoiler, uma coisa... simplesmente... lastimável, lamentável e horrível, acontece, mas a família finalmente começou a ver o mundo através das lentes de Alan. Ele pode nos fazer refletir bastante sofre como enfrentamos os tantos desastres que assolam e sempre assolaram nossas vidas, sejam particulares ou públicas.

P.S.: Bônus: é um livro realmente curto, com apenas 142 páginas dividas em vários capítulos. Coisa que se lê em um dia se quiser.

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