sábado, 17 de janeiro de 2015

Se eu ficar

     Este é um tipo diferente de livro, um que eu não costumo pegar para ler. Escrito por Gayle Forman, 'Se eu ficar' é um romance, daqueles bem típicos, e tem até uma adaptação cinematográfica. Ele é praticamente as reflexões, lembranças e pensamentos de Mia, uma garota de 17 anos que ama violoncelo, namora um rockstar e tem uma família incrível.

    "Viva para amar"


     Mia tem dezessete anos, um namorado rockeiro, uma mãe de língua afiada, um pai careta que já foi membro de uma banda punk, um irmão mais novo que adora e uma paixão ardente pelo violoncelo. Num dia de inverno, após as aulas serem canceladas por causa da neve - que logo começa a derreter, Mia e sua família saem de carro para um passeio, mas um caminhão na contra-mão muda tudo isso, quando colidi com o veículo da família.
     Logo após o acidente, Mia se vê de pé, sem nenhum arranhão. Ao sair para procurar os outros, encontra a mãe e o pai mortos, e pensando ser seu irmão, ela logo vê que na verdade é ela que está estendida no chão, cheia de machucados e com sangue por toda parte.
    As ambulâncias chegam, os paramédicos começam o seu trabalho. Ela percebe que seu irmão está vivo, mas enquanto ele é levado para um hospital, ela vai para outro. Mia está em coma, ou pelo menos seu corpo esta, porque ela mesma está do lado de fora, observando tudo, sem sentir nada.
    No hospital, passa por vários procedimentos, e acaba indo parar num quarto da UTI. Mia descobre que seus avós estão ali, e logo mais parentes chegam para acompanharem seu caso.
    Enquanto tudo acontece, Mia tem que lidar com os fatos que tem. Seus pais morreram. Adam, seu namorado, não sabe que ela está ali, mas ele tem um show na cidade naquele mesmo dia. Sua melhor amiga, Kim, logo aparece, e Mia sabe que Kim ficaria devastada se ela morresse. Seu irmão Ted também está em um hospital, mas ela não sabe o que acontece com ele.
    Em meio a todo esse caos, Mia também guarda e analisa as memórias que tem de sua vida. A vida com sua família, o violoncelo que ela ama tocar, e que talvez lhe garanta uma vaga na Julliard, o namoro com o rockeiro, que apesar de ter suas brigas, ainda há muita paixão, sua amizade com Kim. Tudo. E Mia não sabe se quer ficar, pois seria realmente muita coisa para lidar caso resolva isso.
    Eu fiquei com bastante preconceito de ler o livro. Não faz meu tipo, um romance babosento que eu tento sempre evitar, seja no papel, seja na tela. Mas ganhei o livro de presente, e me forcei a ler, só para não me fazer de desgostosa. No fim, eu... é, e não leria esse livro por livre e espontânea vontade. Eu passaria bem longe dele. E com certeza poderia ter passado a vida sem ter de vê-lo, e não foi uma leitura que vale a pena para mim. Mas eu li, e daria uma nota de 7/10, ou seja, ele não é tao ruim. Só não faz o meu tipo.
   Achei bonita as passagens da vida de Mia, principalmente sobre as de seu irmãozinho. Seus avós também eram muito legais, os personagens têm uma carisma que eu jamais terei. E para finalizar os elogios, ele terminou de forma interessante. Na verdade, achei boba, e malvada, porque agora terei de ler o próximo livro antes de acabar as férias, mas com certeza fez seu papel de me chamar atenção para a continuação da história.
    Só para o caso de eu esquecer: Ted morre, Mia acorda depois de Adam lhe fazer um pedido desesperado para que ela fique e coloca uma música para ela ouvir, ela descobre que conseguiu deixar seu namorado e Kim como amigos, do jeito que ela queria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário