sábado, 27 de julho de 2013

A Filha do Pastor das Árvores

         Este é o primeiro livro da série O Povo das Árvores, escrito por Gillian Summers. Já digo logo de início que esse livro foi mal escrito. Achei a história super legal e perfeita, mas quando terminei de ler, me deu raiva, pois acho que Gillian estragou um excelente enredo.

         O livro conta a história de Keliel Heartwood, uma típica garota californiana que perde a mãe e tem que ir morar com o pai, que vive em Festivais da Renascença, literalmente. Keelie primeiro detesta a nova vida que lhe foi imposta, mas, como é típico, no fim ela aceita sua realidade e acaba gostando de tudo. 
       Ela conhece Raven, outra garota que vive com a mãe em Festivais, mas que estuda em uma Universidade, então não fica sempre no mundo Renascentista. Também conhece Sean, um cavaleiro da Justa, nobre e bonito, que faz o papel de galã no livro.
      Junto com Sean, ela também conhece Elia, uma nobre que vive a atazaná-la, detestando saber que seu "príncipe", Sean, tem outra pretendente em vista, Kellie. 
        No Festival, Keelie conhece outras figuras, como a mãe de Raven, Janice, Sir Davey, que é amigo de seu pai, Scott, aprendiz de seu pai, Knot, o gato da familia, Cameron, uma mulher que cuida de aves para os shows e que leva Kellie a conhecer Ariel, um falcão parcialmente cego por quem Kellie ganha muita afeição.
       Agora, irei listar os pontos de Porquê Eu Não Gostei do Jeito Com Que O Livro Foi Escrito:

  • Primeiro, Keelie é uma garota totalmente mimada e "patricinha", detesto esse tipo de personagem, que só fica reclamando sobre a falta de shoppings, celulares, conforto e roupas de grife;
  • Kellie fica principalmente no "escuro", ou seja, fatos acontecem e perguntas aparecem, mas elas só são respondidas no fim do livro, e muito mal explicadas. Durante todo o livro, ela ficava voltando as mesmas perguntas ("Quem sou eu?" "Qual é o meu dom?" "Por que todo mundo é estranho?"), isso cansa é te deixa muito ansioso;
  • Sean e Kellie mal se tocam ou falam, durante toda a história, ou seja, não tem aquele toque de romance adolescente ou proibido que eu adoro, ficou muito superficial, muito compacto, muito "sem-sal";
  • Achei o livro tão entediante, que tinha partes que torcia para que a protagonista se "ferrasse" e que dizia bem-feito quando ela fazia alguma coisa estúpida;
  • Tudo acontecia muito rápido, não tinha muito desenvolvimento dos fatos e não achei um núcleo, um clímax muito claro. Ora achava que o núcleo era a descoberta dela mesma, ora achava que o enlace era o Barreta Vermelha, anão/gnomo/duende maligno e pirado que atacava a todos e principalmente à Kellie. No fim, o bendito do Barreta Vermelha não foi explicado, ele só foi vencido;
  • Teve uma péssima apresentação de personagens. Apenas Kellie e sua mãe ficaram bem apresentadas, todos os outros ficaram meio vagos e inplícitos;
  • No começo, Keelie menciona uma alergia a madeira, mas tudo acaba apontando não para um alegia,  as para um dom. Keelie pode se comunicar com as árvores e realizar alguns tipos de magia, tipo de cura. Mesmo assim, ela foi muito relutante no começo para aceitar seu dom, entediante;
      Enfim, EU não gostei, sei que tem gente que amou, mas estou expressando minha opinião. Tem livros que eu amo, mas muita gente acha ruim, tipo A Bússola de Ouro. Se eu ler o próximo livro da série, será pois estou curiosa para saber com vai terminar todos esses problemas, no fim, muita coisa foi deixada para terminar, muitas pontas soltas...

P.S.: Essa capa ficou ridícula, muito linda, mas não tem nada em comum com a história, nenhuma personagem é morena de olhos azuis e cabelos lisos, Kellie tem olhos verdes e cabelos castanhos e encaracolados... Sinceramente, uma decepção....

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