domingo, 22 de fevereiro de 2015

O Doador de Memórias

      O Doador de Memórias é um livro relativamente pequeno, escrito por Louis Lowry, e mais uma destas distopias que eu amo. Nessa, será contada a história de Jonas que ironia, um jovem de apenas 12 anos que se vê responsável pelo maior tesouro, a maior honra de sua comunidade: as memórias.


       "Quando não há memórias, a liberdade é apenas uma ilusão"


       Jonas vive numa "comunidade". Um pouco como tantas outras sociedades distópicas, nessa a sociedade é quem escolhe muitas coisas: seu trabalho, seu cônjuge, seus filhos (que não serão biológicos).. Eles te ensinam a nunca mentir, e sempre ter 'precisão de linguagem': não devemos nos expressar errado de maneira nenhuma, nem de brincadeira, falar que 'está morrendo de fome' é errado e condenável. Na sociedade ninguém nunca está morrendo de fome.
         O garoto vive assim e assume que sempre estará seguro e confortável na vida oferecida pelos governadores. No dia de sua Cerimônia, quando ele completa doze anos (não exatamente, dias e meses são esquecidos, você apenas sabe que mais um ano se passou e você já deve ter a idade sugerida), vira um adulto em treinamento, recebe seu cargo e inicia seu treinamento, Jonas recebe um evento inesperado. Ele não recebe um cargo, mas uma honra: ele será o Recebedor de Memórias.
       Aparentemente, sempre há uma pessoa na sociedade que retém todas as memórias de tempos passados e ela serve para aconselhar todos quando requisitado. Jonas foi escolhido para ser o herdeiro do atual homem que retém o cargo. O velho se tornará o Doador de Memórias, e depois nada mais quando Jonas terminar seu treinamento.
         O então jovem adulto começa seu treinamento, indo à casa do velho. Lá ele recebe lembranças. Literalmente. Por algum método futurístico, o velho consegue transmitir as lembranças que tem para o jovem. Uma vez que isso acontece, o velho perde as memórias, e o jovem as adquire. No começo elas são agradáveis. Raios de Sol, casas em época de Natal, um passeio de trenó... Mas logo Jonas começa a receber as dolorosas, a guerra, a morte, a fome, e ele vê que ser o Carregador de Memórias pode ser algo sofrido e solitário. Ele não tem permissão para comentar com ninguém sobre seu treinamento, mas pode mentir e fazer perguntas indevidas para qualquer cidadão (ações muito condenáveis para qualquer outro membro da comunidade).
         Jonas também logo começa a 'despertar' para tudo que o rodeia. De alguma maneira, os cientistas conseguiram deixar o mundo na Mesmice. O clima é controlado, sempre o mesmo, e as cores não existem, todos veem a mesma coisa, apenas Jonas começa a discernir as cores, que ele percebe serem realmente lindas e maravilhosas.
          No fim, Jonas e seu mentor resolvem mudar as coisas, ou tentar. Eles planejam um jeito de Jonas fugir em duas semanas, mas eventos inesperados - a Dispensa de Gabriel (Dispensa é o modo como eles despacham alguém, eles dizem que a pessoa foi Dispensada, mas o real significado dela - morte - só é descoberto por Jonas, que não tem como explicar para os outros, que veem como um modo glorioso de partir do mundo, ou um castigo punível) o leva a partir mais cedo.
       Desse modo eles esperam libertar as memórias, e quem sabe restituir um pouco da antiga vida nas pessoas. 
       É uma coisa beeem louca. Mas eu gostei. Foi o filme que me fez ficar com vontade de lê-lo. O troquei com alguém no Skoob e logo comprei o segundo, só porque estava barato e eu tenho compulsão... 
       Por ser tão curto, fica um pouco a sensação de que tudo foi comido e mastigado, mas ele realmente faz você pensar e apreciar até as pequenas coisas, como a cor, o som, a diversidade de tudo que temos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Espectro - Diários do Vampiro

      Este já é o oitavo livro da série, na "co-série" Caçadores, é o volume 1. No último, L.S. James tinha matado Damon, mas Elena conseguiu voltar sã e salva com seus amiguinhos de volta para Fells Church. Além de tudo ela convenceu As Guardiãs para reverter tudo na cidade, ou seja, ela nunca morreu, nem a cidade quase foi consumida pelos Kitsune.



     Finalmente Elena está em casa, e desta vez não tem nenhum mal incubado por lá, e a cidade também nunca foi tocada por tamanha tragédia como os Kitsune ou o vampiro Klaus. Pelo menos é o que eles acham,

    A única coisa que não pode ser mudada foi a morte de Damon. Elena está devastada, mas Stefan também, e até mesmo a pequena ruivinha Bonnie foi tocada pela sua morte. Mas para os espertinhos que leram as últimas folhas do livro anterior, é fato que Damon de alguma maneira não se foi totalmente, e ele está acordando. Mas ninguém sabe disso, e todos estão tentando se acostumar com a falta do indescritível Damon, com a vida aparentemente normal de todos, aproveitando os últimos dias de verão antes das faculdades.
     Mas além do luto, todos podem perceber a estranheza do local e dos outros, nem tudo está como antes. Narrado em terceira pessoa, podemos ver as "vozinhas" falando com cada um, plantando sementes de discórdia, de raiva, de ciúmes... 
     Acelerando o processo, Alaric volta para a cidade com Célia, sua parceira de descobertas. Ela quase morre, e Stefan tem que salvá-la, logo eles se veem numa "maldição", em mais uma encrenca que terão que solucionar se não quiserem morrer ou ver seus amigos morrerem também. Seja o que for, ele anuncia a morte (ou pelo menos um acidente fatal que pode ser evitado) do próximo que deseja, e um a um todos são mencionados. 
    No fim tudo é um Espectro, um Original, de Ciúmes, que se alimenta das rivalidades no grupo e fica forte. Há então um grande confronto com o monstro, que toma posse material e fica jogando praga para ficar mais forte. Stefan e Damon quase morrem (várias vezes, eu quase matei eles mesmo) e no fim apenas a união de todos (que lutaram cada um do seu jeito para enfraquecê-lo) conseguiu com que eles derrotassem o monstro e pudessem viver "em paz" novamente.
    Vamos ao que interessa: Elena, Stefan e Damon. Esse triângulo amoroso me dá nos nervos, Como pode alguém escolher o babaca do Stefan?! ou pior, se apaixonar pela besta da Elena?! O Damon é o único que se salva, menos até o final onde ele decide virar bonzinho, pedir desculpas para todos, e aceita dividir a moçoila com seu irmão. Isso me irrita. muito, pela primeira vez, um livro onde tudo acabou bem (todos são e salvos, garota com seus boys, monstro foi embora de vez e quem era mau ficou do bem) me chateou.
     Outra coisa importante para ressaltar: temos uma nova figurinha no álbum, Caleb, um loiro sedutor (é claro) primo de Tyler que pelo jeito vai acabar se envolvendo em tudo futuramente. 
      Mais um ponto negativo. Como pode todo mundo ser tão perfeito e sedutor? e aquele cabelo loiro, brilhante, sedoso, feito de ouro da Elena também não é certo. Ninguém tem o cabelo assim, e se tem é injusto a escritora falar taaaanto e tão bem dele A HORA INTEIRA.
      Fora isso, esperando começar o próximo, torcendo para as coisas voltarem ao normal, mas primeiro, vamos esfriar a cabeça com outras histórias...,