terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A Loja dos Suicidas

     Primeiro, como eu peguei esse livro para ler: minha irmã assistiu o filme do livro e disse que eu adoraria e deveria ver; na praia com uma amiga, ficamos sabendo de uma venda de livros por apenas R$ 5,00, lá, encontrei esse livro, e resolvi levar para minha irmã... Mas, como de costume, dei uma olhada na resenha atrás e me interessei. Quando vi estava lendo o livro com um imenso prazer. E agora ele é MEU!, mas ela pode ler emprestado se quiser!...
    O livro foi escrito por Jean Teulé, e consegui perceber que o livro é francês e (awwnn) distópico, mas nada disso é muito explícito, principalmente para olhos tão fracos para captar os significados como os meus.
   

   "Sua vida foi um fracasso? Conosco, sua morte será um sucesso!"


    O livro conta a história de uma loja que é especializada em fornecer os suicídios mais adequados aos seus clientes, que, diferentemente dos outros estabelecimentos, nunca mais voltam a loja depois de partirem da mesma.
     A loja pertence à Família Tuvache, Mishima, o marido, Lucrèce, a mulher, Marilyn, a filha, Vincent, o filho, e Alan, o caçula. Todos, com exceção de Alan, são eternamente tristes, deprimidos e cabisbaixos. O Sr. Tuvache herdou a loja e sua mulher o ajuda a cuidar da loja e a educar os filhos. Vincent é anoréxico e sofre com terríveis enxaquecas. Assim como Vincent Van Gogh, Vincent é o artista da família. Marilyn está sempre reclamando que é feia e inútil, diferentemente daquela em que foi homenageada, Marilyn Monroe. Alan, logo nos primeiros dias, já mostrava sinal de que era diferente de todos, pois estava sempre a sorrir.
    No começo, todos realmente detestam Alan. Ele está sempre sorrindo e conforme vai crescendo, começa a espantar a clientela, além de "infectar" seus irmãos com sua felicidade fora de hora. O mundo está horrível. Anos e séculos a nossa frente, a loja é algo comum naqueles dias, a chuva é sempre ácida e morte e guerra e suicídios são notícias recorrentes no rádio. Alan parece ser o único que percebe alguma coisa boa em toda coisa ruim.
    Com o decorrer do livro, a família vai amolecendo, e logo todos estão mudando os velhos hábitos de vender cordas e maças envenenadas para suicídio para máscaras engraçadas e panquecas deliciosas.
    No fim, não vou contar spoiler, uma coisa... simplesmente... lastimável, lamentável e horrível, acontece, mas a família finalmente começou a ver o mundo através das lentes de Alan. Ele pode nos fazer refletir bastante sofre como enfrentamos os tantos desastres que assolam e sempre assolaram nossas vidas, sejam particulares ou públicas.

P.S.: Bônus: é um livro realmente curto, com apenas 142 páginas dividas em vários capítulos. Coisa que se lê em um dia se quiser.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Antes Que Eu Vá

       O livro foi escrito por Lauren Oliver, a mesma autora de Delírio, porém eu não tive o mesmo retorno emocionativo que tive quando li o outro. Essa é outra daquelas histórias mais realistas e que contém uma lição de vida por de trás das palavras.

        Samanta Kingston é uma típica adolescente americana que passou de patinho feio para o mais belo cisne do lago. Ela tem a beleza, o namorado, as amigas e todo o resto na palma da mão, porém, depois de beber e sair de carro de uma festa que inteligência, ela morre.
       Ao invés de morrer e ir direto para o céu, ou inferno, ou sei-la-o-que, Sam acaba acordando no mesmo dia e vivendo a mesma coisa. Isso acontece mais sete vezes, e em cada uma das vezes ela tenta mudar alguma coisa.
      Ela meio que faz que nem o luto, tem fases, inclusive uma em que ela resolve chutar o balde e vai e faz tudo de errado que ela consegue, inclusive usar uma roupa minúscula e ridícula, e ficar com o professor dela. Na última, ela faz as coisas certas, arruma tudo que consegue para ir embora, inclusive salvar uma garota que teria morrido por causa do acidente.
     É uma história bonita, mas me deixou meio devastada porque no fim ela morre mesmo. E eu pensava que ela conseguiria voltar a viver a vida normal, mas desta vez com sabedoria. Só isso não aconteceu.

     Na verdade faz tempo que li esse livro, mas só agora consegui/lembrei/viqueprecisava terminar. Então não lembro mais de muita coisa para falar sobre o livro. Lembro que foi indicação de minha amiga Jaq, e que não a perdoo por me fazer ler isso.

Se eu ficar

     Este é um tipo diferente de livro, um que eu não costumo pegar para ler. Escrito por Gayle Forman, 'Se eu ficar' é um romance, daqueles bem típicos, e tem até uma adaptação cinematográfica. Ele é praticamente as reflexões, lembranças e pensamentos de Mia, uma garota de 17 anos que ama violoncelo, namora um rockstar e tem uma família incrível.

    "Viva para amar"


     Mia tem dezessete anos, um namorado rockeiro, uma mãe de língua afiada, um pai careta que já foi membro de uma banda punk, um irmão mais novo que adora e uma paixão ardente pelo violoncelo. Num dia de inverno, após as aulas serem canceladas por causa da neve - que logo começa a derreter, Mia e sua família saem de carro para um passeio, mas um caminhão na contra-mão muda tudo isso, quando colidi com o veículo da família.
     Logo após o acidente, Mia se vê de pé, sem nenhum arranhão. Ao sair para procurar os outros, encontra a mãe e o pai mortos, e pensando ser seu irmão, ela logo vê que na verdade é ela que está estendida no chão, cheia de machucados e com sangue por toda parte.
    As ambulâncias chegam, os paramédicos começam o seu trabalho. Ela percebe que seu irmão está vivo, mas enquanto ele é levado para um hospital, ela vai para outro. Mia está em coma, ou pelo menos seu corpo esta, porque ela mesma está do lado de fora, observando tudo, sem sentir nada.
    No hospital, passa por vários procedimentos, e acaba indo parar num quarto da UTI. Mia descobre que seus avós estão ali, e logo mais parentes chegam para acompanharem seu caso.
    Enquanto tudo acontece, Mia tem que lidar com os fatos que tem. Seus pais morreram. Adam, seu namorado, não sabe que ela está ali, mas ele tem um show na cidade naquele mesmo dia. Sua melhor amiga, Kim, logo aparece, e Mia sabe que Kim ficaria devastada se ela morresse. Seu irmão Ted também está em um hospital, mas ela não sabe o que acontece com ele.
    Em meio a todo esse caos, Mia também guarda e analisa as memórias que tem de sua vida. A vida com sua família, o violoncelo que ela ama tocar, e que talvez lhe garanta uma vaga na Julliard, o namoro com o rockeiro, que apesar de ter suas brigas, ainda há muita paixão, sua amizade com Kim. Tudo. E Mia não sabe se quer ficar, pois seria realmente muita coisa para lidar caso resolva isso.
    Eu fiquei com bastante preconceito de ler o livro. Não faz meu tipo, um romance babosento que eu tento sempre evitar, seja no papel, seja na tela. Mas ganhei o livro de presente, e me forcei a ler, só para não me fazer de desgostosa. No fim, eu... é, e não leria esse livro por livre e espontânea vontade. Eu passaria bem longe dele. E com certeza poderia ter passado a vida sem ter de vê-lo, e não foi uma leitura que vale a pena para mim. Mas eu li, e daria uma nota de 7/10, ou seja, ele não é tao ruim. Só não faz o meu tipo.
   Achei bonita as passagens da vida de Mia, principalmente sobre as de seu irmãozinho. Seus avós também eram muito legais, os personagens têm uma carisma que eu jamais terei. E para finalizar os elogios, ele terminou de forma interessante. Na verdade, achei boba, e malvada, porque agora terei de ler o próximo livro antes de acabar as férias, mas com certeza fez seu papel de me chamar atenção para a continuação da história.
    Só para o caso de eu esquecer: Ted morre, Mia acorda depois de Adam lhe fazer um pedido desesperado para que ela fique e coloca uma música para ela ouvir, ela descobre que conseguiu deixar seu namorado e Kim como amigos, do jeito que ela queria.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Insurgente

      Este é o segundo livro da série Divergente, escrita pela autora Veroica Roth, e esse livro ficou no limbo para mim. Não diria que amei a continuação da história, mas com certeza teve umas partes bem interessantes...

  "Uma escolha pode te destruir"


     Desta vez Tris conseguiu ferrar com tudo. Depois de conseguir escapar da simulação e desligá-la, ela encontra Tobias, seu irmão e junto com alguns refugiados da Abnegação, todos fogem para a sede da Amizade, onde esperam encontrar abrigo.
     O descanso é bom, mas ela sabe que não poderão ficar lá para sempre, e ela tem seus próprios fantasmas para enfrentar. Seus pais morreram, em sacrifício para salvá-la, e ela matou Will, isso a corroê mais que tudo. Desavenças e desconfianças com Tobias também deixam tudo pior, pois agora tudo que ela quer é um pouco de carinho, e a certeza de que ao desabafar com ele não destruirá o que eles têm.
    Encurtando as coisas, eles acabam sendo invadidos pela metade da Audácia que se aliou à Erudição e aqueles que conseguem, fogem para a sede da Franqueza. Neste meio caminho, Tris também descobre um possível segredo que Marcus, pai de Tobias e um dos últimos líderes da Abnegação, tem, um que segundo o mesmo seja demais para todos na cidade, um que poderia mudar tudo.
    Na Franqueza, após uma confissão usando o soro da verdade, Tris acaba contando tudo, inclusive sobre Will. O olhar no rosto de Christina é insuportável.
     Encurtando de novo, vamos apenas dizer que Tris está ela mesma insuportável. Não consegue aceitar a morte de seus pais, não consegue se desculpar pela morte de Will, não compartilha as coisas direito com Tobias, e nem ele com ela, ela sente muita pena de si mesmo e tudo que deseja é morrer, sumir de toda aquela confusão. Por isso acaba se metendo em muitos perigoso, riscos desnecessários que só deixam todos preocupados com ela.
    Na Franqueza, eles são de novo atacados pela Audácia traidora, mas agora eles estão com sua outra metade, a parte que ainda acredita que a Erudição não está certa, e acabam encendo o ataque. Só que muitos foram acertados com um líquido azul. Um que Tris logo descobre ser um transmissor de simulação de longa duração.
    Um tempo depois do ataque, quando todos os foragidos voltam a sua sede, Tris é acordada, pois há alguns de seus amigos no telhado, sendo controlados pela simulação, e eles pulam para a morte, como ultimato para que eles atendam as reivindicações de Jeanine Matthews, a líder maligna da Erudição. Como uma idiota, e uma das reivindicações, Tris foge para ir ao encontro da Sede da Erudição, assim, Jeanine promete deixar o pessoal em paz.
    Lá, vários experimentos são conduzidos, e Tobias de novo aparece por lá. Tris descobre mais sobre sua divergência e também que seu irmão estava o tempo todo ao lado de Jeanine. Esse é o maior golpe para ela.
     Finalmente sua data de execução é marcada, e quando ela deita na maca para receber a dose letal, ela finalmente percebe que deve vier, que quer viver. Sorte dela que o Peter, seu carcereiro, tem uma dívida mental com ela, assim ele a salva, e junto com Tobias, os três fogem.
     Por cima de tudo, ainda há os sem-facção, um grupo liderado por ninguém menos que a mãe-que-estava-morta de Tobias, que ele descobre que simplesmente abandonou tudo por motivos pessoais. A Audácia se alia a eles para vencer a "guerra", e planejam tudo, mas Tris age pelas costas de seu amando Quatro e se alia ao seu pai, para, em vez de destruir todos os dados da  Erudição, eles compartilharem tudo, inclusive o super segredo.
     Até parece que a missão vai falhar, quando, depois de enfrentar tudo que ela precisa para chegar até Jeanine, a mestra do mal acaba morrendo pelas mãos de Tori, uma das novas líderes da Audácia. Quando tudo parecia ferrado, Caleb é coagido por Tobias (tudo em segredo até que seja divulgado) para liberar o material (isso depois de todo um drama quando ele percebe que ela o traiu com seu pai).
    A verdade é surpreendente. Dou uma salva de palmas para Roth. Em vídeo, aparece uma mulher que praticamente explica o motivo de aquela sociedade existir. E essa mulher é a mãe de Tris. Ela diz que quando houver um número suficiente de Divergentes, eles devem sair dos portões e voltarem para o mundo, para que possam ajudá-lo a se reconstruir. Algo assim
    Enfim, essa última parte da verdade e tal, eu achei muito legal, mas toda aquela pena e desconfiança que Tris sentiu me deixou meio de saco cheio...
    Sim, eu vou ler o último livro da trilogia, Convergente. E tenho altas expectativas para ele!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Destrua-me e Fragmenta-me

     Estes dois são contos da série de Estilhaça-me, ou seja, também são escritos por Tahereh Mafi. O primeiro, Destrua-me, é um conto do ponto de vista de Warner, e o segundo, Fragmenta-me, é o ponto de vista de Adam.

     Em Destrua-me, o psicótico líder do Setor 45 mentira conta sobre sua experiência depois que Juliette foge com seu soldado, Adam. Warner foi machucado, tanto fisicamente com um tiro que Juiette lhe deu, quanto emocionalmente, quando ela brincou com ele, deixando que pensasse que finalmente se rendera, apenas para alcançar sua própria arma e lhe dar um tiro.
   Agora que ela fugiu, Warner se vê inteira e completamente apaixonado pela moça devia ser por mim, esquecendo-se de todo o propósito original. Além disso, ele ainda tem que lidar com seu pai que apareceu para colocar ordem nas coisas depois de todo o rebuliço que foi feito. O único problema é que Warner odeia seu pai todos odeiam na verdade, e tê-lo por perto só piora seu humor e raciocínio, mas ele sabe que com o pai ainda há a chance de encontrá-la.
    Uma vez encontrada, ele deve pensar rapidamente numa forma de mantê-la viva, pois o pai já deixou bem explícito que ele irá matá-la, apenas para ensinar uma lição ao filho.
     Warner se consume com a paixão e traição de Juliette, tem sonhos intensos com ela e não consegue parar de pensar nela, principalmente depois que encontra seu diário dos dias em que esteve presa. Com o diário, ele descobre seus segredos mais profundos e vê uma semelhança com ela, uma ligação que faz com que ele fique ainda mais apaixonado por aquela que já sentenciou seu ódio mortal por ele mentira de novo.
     Em Fragmenta-me, Adam assume o papel de protagonista. Desta vez o cenário é depois da guerra, quando Juliette foi capturada e o Ponto Ômega bombardeado.
    Espera, na verdade estas são as consequências. A história começa mais cedo, com ele acordando com seu irmão James a lhe fazer perguntas e demonstrar sua preocupação com a guerra que seu irmão vai lutar logo logo. No café da manhã, ele encontra uma Juliette destruída, próxima daquela que ele encontrou no manicômio. Talvez ela esteja assim por causa do episódio na noite anterior, quando Kenji sofreu por seu poder.
    Mas logo Kenji aparece melhor e mostra que, apesar de todos as contra recomendações, ele irá para a batalha também.
    Logo os três estão seguindo para a luta, mas o clima está tão horroroso, é muito difícil fazer qualquer coisa. Logo eles chegam na guerra, e começam a lutar, mas Adam está tão preocupado com Juliette, babaca. Então Kenji grita e o arrasta para fora do banho de sangue. Ele diz que viu Juliette ser dominada e levada embora nesta época ela era uma garota tonta.
      Eles partem em busca dela, mas no caminho encontram mais alguns membros do Ponto, que dizem precisar voltar para a base e retirar todos de lá. Ela será bombardeada. Eles optam por voltar, e Adam está consumido pela culpa de que ele deixou seu irmão lá, e ele esta preste a morrer. Acabam chegando a tempo apenas para ver tudo colapsar e sumir, mas James está do lado de fora.
     Eles vão para um abrigo, e Adam se consome de raiva e culpa e preocupação por todos. Ele também quer Juliette de volta. Kenji sai em sua busca todo dia, até que chega com a pior de todas as notícias: Ela está morta.

     Devo dizer, com muita certeza, que sou do #TimeWarner, então é óbvio que prefiro o primeiro conto. Já nele Warner demonstra todo o carinho e amor que só depois Juliette se deixa perceber. Enquanto isso, no segundo conto, com o trouxa do Adam, só vejo ele se lamentar, se rastejar, já começando a mostrar a raiva que mantém escondida e que depois será despejada da pior maneira possível.
    Acho que agora sim terminei a série, não há mais nada a ser lido sobre este incrível universo. Fico com as boas lembranças e aguardo por mais livros que e tirem o fôlego como estes tiraram. Mafi, você está de parabéns. e seus personagens (principalmente o lindo gato maravilhoso deus grego sonho de consumo do Warner e Juliette aquela tonta que conseguiu evoluir tão bem e ainda fazer a escolha certa: Warner).

Incendeia-me

     Como falar deste livro que mal conheço e já amo pacas ?!! Então, posso dize que ele foi escrito pela Tahereh Mafi, e é o terceiro e último livro da série de Estilhaça-me. Diferente da outra série distópica que terminei pouco tempo atrás (Destino), esse aqui terminou de maneira perfeita e surpreendente.

   "O medo vai aprender a me temer"


      Fazendo uma pequena recapitulação: Juliette e Adam terminaram (menos para o Adam, que é um babaca), houve uma guerra entre o Ponto Ômega e O Restabelecimento, Juliette acabou capturada e levou um tiro no peito, Adam e Warner são irmãos (mas só o Adam, o Kenji e a Juliette sabem disso por enquanto), Anderson é um cara cruel, pai dos garotos e o Supremo d'O Restabelecimento. Bem acho que é mais ou menos isso que estava acontecendo.
     E então, o livro começa com Juliette acordando no quarto de Warner, que ela descobre depois que foi quem a salvou e cuidou dela depois de ter levado um tiro no peito. Após o primeiro choque, ela se lembra de tudo e pergunta desesperadamente por todos no Ponto Ômega, mas Warner só tem tristes notícias a dar.
     Então a guerra toda acabou, o Ponto Ômega foi completamente bombardeado, não há nenhum sobrevivente exceto ela. Ela não pode acreditar em suas palavras, então ele acaba saindo e levando ela escondida para dar uma olhada por si só.
    Quando chegam na cratera que uma vez já foi um centro rebelde, Juliette e Warner são abordados com uma rajada de balas, seguida por uma voz furiosa de um soldado muito irado: Kenji. Como Warner pode emprestar os poderes, ele fica invisível, assim como o soldado, e vai embora, deixando Juliette com 4 horas para retornar a ele, ou ele mesmo vai pegá-la.
     Juliette encontra Kenji. Ambos ficam aliviados ao saberem da sobrevivência um do outro, Kenji conta que ainda há mais pessoas escondidas, entre eles Adam e James. mas sinceramente ela nem se dá ao trabalho de perguntar por eles. No caminho de volta ela explica a Kenji toda a história de como ela está viva, e chegando no abrigo, todos a acham louca por ter feito o que fez e confiar no psicopata. 
      Adam está mudado, assim como Juliette. Ela está certa de que quer e pode e irá destruir O Restabelecimento, e pede mais uma vez pela ajuda de todos. 
     Vamos encurtar o drama todo e dizer o mais ha de importante: Juliette não quer mais o Adam, mas ele ainda a ama (ou assim pensa), mas as coisas esquentam e ele começa a demonstrar um profundo ódio pela garota, tanto que a expulsa do abrigo. Eles todos os sobreviventes formam uma aliança com Warner para derrubar O Restabelecimento (menos o trouxa Adam), acabam se mudando para um esconderijo noa base mesmo, onde se fortalecem e bolam um plano para matar o Supremo, Juliette aprende a controlar seu poder e percebe que é praticamente invencível, no fim eles realmente conseguem derrubar tudo, mas vamos para a parte mais emocionante.
     Como era de se esperar É CLARO que há um triângulo amoroso no meio, neste caso Juliette, Warner e Adam. Como já disse, Juliette mandou o Adam ir passear, mas ela não quer admitir sua atração por Warner, enquanto ele já deixou bem explícito o que sente por ela. Em geral, a mocinha sempre termina com o mocinho que ela se apaixonou primeiro, e isso é meio chato, sempre torço para o outro lado. Mas, ALELUIA, eu disse que esse era diferente. Por um milagre, Juliette termina com Warner!!!!! Ele prova que não é um louco psicopata e que pode ser tão bom para ela e para os outros quanto pode ser mau, só ele escolhe o lado bom né. 
     Depois de uma daquelas pausas dramáticas em que J está confusa e não fica com ninguém, ela finalmente admite seu amor para Warner (e para ela mesma né) e pronto, tudo pega fogo! ahhhhh ehh!!  Mafi tira toda a parte romantiquinha para abrir espaço para uma escrita mais fogosa ardente, culminando assim a personalidade de Warner e a nova de Juliette. foi perfeito, gostei muito.
    Como disse, Juliette, com a ajuda de seus amigos e a dos soldados e civis que ela chamou para se unirem a ela e assim saírem daquele regime ridículo, conseguiu derrotar o Supremo. No fim ela fica com o lindo belo gato maravilhoso deus grego sonho de consumo Warner e todos ficam bem, inclusive Adam, que aceita sua mudança e distanciamento e compartilha com Warner que eles e James são todos irmãos. YYYEEEYYYY.
     Enfim, é isso, acabou. Só tenho amores e recomendações a fazer, digo que está uma boa série, principalmente porque a protagonista não é uma cabeça de vento, ela acaba realmente mudando, ficando mais forte e conquistando tudo que quis. Só lamento ela ter ficado com Warner para ela, adoraria poder pegar para mim ;)

P.S.: E essa capa lindona aí né?! Antes era aquela da garota, mas resolveram fazer a última como a internacional (que jênyos). Sorte que eles estavam distribuindo aquelas capas falsas na internet e eu consegui pegar para mim também! 
P.S.S: Só passando para dizer que o li em um dia apenas, estava muito bom e começando as 15h, deu para terminar antes das 23h, com parada para janta, banheiro e filme!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O Nome do Vento

      Primeiro. Esse livro é simplesmente incrível! Segundo. Por que não o li quando me indicaram na primeira vez mesmo?!
      O livro foi escrito por Patrick Rothfuss, mas não tenho muito bem como explicá-lo. Digo que ele, resumidamente, conta a vida de Kvothe, um incrível homem que fez e viveu de tudo no mundo em que se encontra (que infelizmente, ou não, não é o mesmo que o nosso).

      "A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia".


      Como disse, essa é a história de Kvothe. Primariamente, é contada um pouco da rotina de Kote, um singelo proprietário de uma hospedaria chamada Marco do Percurso. Logo, com a chegada de um hóspede inusitado, o Cronista, as coisas mudam. Ele consegue fazer o hospedeiro assumir seu passado como o incrível Kvothe e ainda lhe prometer contar toda sua história de vida.
      Acho que seria muito decepcionante se eu não mencionasse Bast, o assistente e companheiro de Kote que de alguma forma tem um papel muito importante na trama. Então aqui estou citando seu nome, Bast, que participará da coisa toda, ouvindo a história junto com o Cronista e até fazendo umas coisinhas ou outras.
     Kvothe, agora Kote, começa a contar sua história, praticamente desde que era pequeno, quando vivia com seus pais na trupe e aprendia tudo que queria e conseguia com Ben, um arcanista (espécie de sabe tudo da época/história) que vigiava com eles. A vida aparentemente alegre é interrompida quando sua família e amigos são assassinados por um grupo chamado o Chandriano, que até o ato, Kvothe acreditava que era uma lenda.
      Assim ele  foge e passa por verdadeiros apuros, que o ajudarão a se tornar o homem que vira quando consegue finalmente chegar e ingressar na Universidade, onde são formados os arcanistas e onde ele espera conseguir mais informações sobre o grupo assassino que matou sua vida antiga.
     Em alguns pedaços, a história é interrompida, ora pela necessidade de um comentário, ou pela chegada dos clientes habituais da hospedaria. Nessa parte podemos entender um pouco mais sobre o que acontece com os três envolvidos, o mundo que se passa ao redor deles, as pessoas, os medos, os costumes, enfim, tudo.
     Como mencione Bast, é inconcebível a ideia de não mencionar também Denna, a mulher da vida de nosso protagonista. Kvothe a conheceu numa pequena viagem que fazia para chegar a Universidade, mas tinha certeza que nunca mais a veria. Isso foi um engano, ele acabo por encontrá-la, ainda mais estonteante que antes, mas com um novo ponto de vista. Agora ela passa sua vida acompanhada de charmosos e na maioria das vezes, ricos homens, sempre mudando e se enjoando de um ou outro.
     Apesar de tudo, Kvothe consegue manter uma amizade com ela, que ele afirma a si mesmo que é o suficiente e tudo que ele pode aceitar dela (na verdade fica bem óbvio que ambos se amam... mas né). Denna é uma mulher diferente, indescritível, como Kvothe menciona ao Cronista. Ela é tudo, amável, linda, provocante, viva, tudo. Mas vive sumindo e há vários desencontros pelo caminho que ambos traçam.
     Kvothe vai contando sua história, que ele promete terminar ao final do terceiro dia. Como já deu para perceber, esse primeiro livro é só a parte do primeiro dia. Há muitas mais coisas: empréstimos com mulheres perigosas, músicas angelicais, fúria cega de nobres ricos e mimados, companheirismo, aprendizado, dragões, encenações dramáticas, amizade, bebidas fortes, truques impressionantes, atos corajosos, e mais uma infinidade de maravilhas.
     Em suma, o livro é formado por várias histórias, claro que todas se juntam e formam a maravilhosa vida de Kvothe, mas cada parte da vida dele é impressionante e já dá bastante conteúdo para falar (ou escrever, no caso).
     Mudando um pouco minha rotina de distopias e romances adolescentes, esse livro desperta um outro lado de mim. Um lado aventureiro, corajoso, cortês até (pois é, quem diria que eu tenho se quer um pouco de qualquer um dos três!?). Amei de novo esse livro e não consigo pensar em por quê não ouvi meus amigos que praticamente imploraram para que eu lesse logo!
     Esperando ansiosamente pela continuação. Como emprestei esse livro da minha amiga, imagino que possa esperar que ela compre e leia o segundo, me emprestando depois e deixando assim que eu alimente essa fome por mais de Patrick Ruthfuss.