segunda-feira, 13 de abril de 2015

A Menina Mais Fria de Coldtown

    A Menina Mais Fria de Coldtown, ou apenas Coldtown, foi escrito pela autora Holly Black. Sinceramente, eu não esperava o que vi no livro. Eu achei que tinha a ver com qualquer coisa tipo monstros, mas nunca me passou pela cabeça que poderia ser vampiros. Aí eu li o primeiro capítulo, e todas as dicas se tornaram óbvias.



      Tana vive em um mundo transformado. Teoricamente é o mesmo que o nosso, exceto que há alguns anos os vampiros irromperam em todo lugar do planeta.

     Nos EUA, as cidades onde surgiram os surtos foram muradas. Ninguém sai delas, nem vampiros nem humanos. Uma vez dentro de uma Coldtown, você não sairá mais, a não ser que você possua um sinalizador, recompensa dada por cada vampiro que é capturado fora das Coldtowns e levado aos portões, seja vivo ou apenas a cabeça decapitada. 
     Depois de uma super festa, Tana acorda no banheiro da casa e se descobre sozinha, a única sobrevivente, todos os outros estão mortos... ou não, seu ex, Aidan, ainda está vivo, mas ele foi mordido, e junto com ele tem um vampiro misterioso. Tana acaba por resolver salvar os dois, ela descobre que há outras criaturas de corpo frio pela casa. 
     Em meio ao caos, ela acaba sendo possivelmente mordida, infectada, ou seja, o único caminho seguro, para ela e para todos fora dos muros das Coldtowns, é ir diretamente para a Coldtown mais próxima. Aidan vai se transformar, e o outro já é mesmo um vampiro, eles estão indo para a Coldtown.
     No caminho, encontram Midnight e Winter, um casal de gêmeos que querem ir para a Coldtown, para serem possivelmente infectados e assim levantarem de novo depois de mortos. Tudo que Tana quer é não se transformar, mas por aí existem pessoas que matariam para ter o vírus no sangue. É tudo uma questão muito prática: não dá para transformar todo mundo. Se todo mundo for vampiro não sobra gente para ser alimento, então o vírus pode ser uma coisa muito cobiçada. 
     E ainda tem o maravilhoso, insano, perigoso, misterioso vampiro que acabou pegando essa carona com eles, Graviel. Por algum motivo estranho ele gosta dela.. dããã Gavriel aceita as ordens de Tana e acabam indo para Coldtown, que é o que ele também quer. Eles vão entregá-lo, e Tana consegue o sinalizador, que ela pretende usar para sair depois que estiver curada - reza a lenda que se ficar em quarentena de 88 dias, você se livra do veneno e continua humano. 
    Com a ajuda dos gêmeos, Tana e Aidan encontram lugar para dormir, mas logo descobrem que tudo era um plano para que Aidan se transforme e morda os amigos, que também querem a vida eterna. 
     Enfim, depois de muitas batalhas e sangue e festas e amigos e inimigos, Tana fica com Graviel, ela arranja um lugar para ficar enquanto se cura, e ele fica junto. Sua irmã mais nova, que veio atrás dela, consegue sair, sã e salva, Aidan se transforma, mas não é um monstro total. Midnight morre, e antes disso mata seu irmão. 
      O plano de Graviel quando escapou, era matar seu criador e traidor, Lucien, mas no fim é Tana quem faz isso, e ainda descobre tudo, que na verdade Graviel não apenas escapou da prisão como matou seu carcereiro e tomou todo seu poder (literal e figurativamente). 
      A coisa até que acabou bem, o livro não foi um desperdício, mas achei meio vago. E como terminou bem, não sei se vai ter um segundo, mas espero que sim. Quero saber o que acontece com o casal de loucos (Tana e Graviel). 
sinceramente, faz tempo que nenhum livro me anima. Talvez o que eu precise é de uma aventura minha para poder aproveitar as escritas por outros...

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